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sexta-feira, setembro 12, 2008

THE DAY THAT NEVER COMES



Finalmente chegou o dia que nunca mais chegava. Já tinha perdido esperanças de voltar a ver um grande album de Metallica. Confesso que ainda não ouvi "Death Magnetic" mas toda a gente me diz que é muito bom, uma espécie de regresso aos bons tempos do "And Justice for All" ou do "Black Album".
Confesso que não gostei do início deste "The Day that Never comes", mas lá para o meio há muitos "riffs" e solos que lembram os velhos Metallica. Vou esperar até ouvir todas as faixas para formar a minha opinião.

segunda-feira, agosto 25, 2008

SABATH BLOODY SABATH

CHILDREN OF THE GRAVE



Os Sabath no Califórnia Jam em 1974. Ozzy completamente louco e Tony Iommi sem bigode.

quinta-feira, julho 10, 2008

SBSR


Este post de hoje está um pouco ressacado depois de mais uma grande noite de música.
Na sua 14ª edição o SBSR, além da novidade dos concertos do Porto trouxe este ano uma banda portuguesa para encerrar a noite. Os Tara Perdida tiveram a honra de fechar um palco por onde passaram dois dos maiores gigantes do heavy metal, Slayer e Iron Maiden. Quando me encontrar com o Ribas tenho que lhe perguntar qual a sensação.

A Maratona começou por volta das seis com Laureen Harris. A filha do fundador dos Iron Maiden, entrou cheia de boa vontade e conseguiu aquecer os poucos que já se chegavam ao palco mais pelos atributos físicos que pela música. O melhor da sua actuação foi "Steal Your Fire", uma cover dos Gun. O outro ponto positivo foi ter actuado descalça. Não sei porque sempre gostei de ver músicos a actuar descalços.

Depois dos Avenged Sevenfold veio um dos momentos mais esperados da noite, o regresso dos Slayer. Por vários motivos pessoais, sempre tive um grande carinho pela banda de Tom Araya, Kerry King e companhia. Foi bom recordar velhos hinos como: "War Ensemble", "Die By The Sword"(a minha preferida), "Raining Blood" e "Angel of Death".


A seguir vieram os reis da noite, e que dizer?
GRANDE CONCERTO!

Foi pena não ter acompanhado o que me pareceu um excelente concerto dos veteranos Rose Tatoo. Também não deu para ver os Tara Perdida pois o pessoal já estava de saída.



Hoje também há bons motivos para um passeio até à foz do Trancão, por lá vão passar Beck e Duran Duran. E eu que já não me aguento, estou todo partido e com uma brutal dor no pescoço, tenho que ficar por casa e torcer para que a Sic Radical transmita o concerto dos Rage Against The Machine no Oeiras Alive.

Este é o senhor que se segue, já no próximo dia 19.

Fotos da autoria da grande Rita Carmo para a revista Blitz.

sexta-feira, junho 27, 2008

DON'T BREAK THE OATH

Uma das minhas capas preferidas de sempre.

quinta-feira, junho 26, 2008

MAIDEN

A tourné do "Powerslave" foi uma das maiores de sempre até à epoca e passou por Portugal com os WASP como convidados. Para relembrar a primeira passagem dos Maiden por Portugal e dar um pequeno aperitivo do que vai ser o concerto do Super Bock; aqui estão eles com mais cabelo na cabeça do Bruce Dickinson.

domingo, junho 22, 2008

quarta-feira, junho 04, 2008

ADEUS BO!


Bo Diddley(1928-2008)

OPERATION MINDCRIME


QUEENSRYCHE, Aula Magna, 1 de Junho, 2008


"Operation Mindcrime", é um dos históricos álbuns conceptuais da história do rock mais pesado e faz 20 anos em 2008.
O disco conta a história de Nikky, um jovem dependente de drogas que é aliciado por uma organização liderada pelo misterioso Dr. X, que aproveita a sua dependência para lhe fazer uma lavagem cerebral e o levar a cometer assassínios a mando do Dr. X.



"Operation Mindcrime I"(1988) e "Operation Mindcrime II"(2006) foram os dois discos tocados e dramatizados na integra no concerto da Aula Magna. assim alguns actores interagiram com a banda para contar a história de ambos os discos. Destaque para a extraordinária Pamela Moore no papel de Sister Mary e para a aparição em vídeo de Ronnie James Dio(Dr. X no disco de 2006) que com a sua voz gravada acompanhou a música da banda.


Já em encore, o espectáculo acabou em apoteose e como um concerto normal, com o pessoal todo de pé, a abanar a carola com três clássicos da banda fora dos "operations mindcrime". O último foi este "Silent Lucidity" do álbum "Empire" de 1990.



Enquanto, não muito longe da Cidade Universitária", se reunia uma trupe infernal de pré-adolescentes para vibrar com o penteado do vocalista dos Tóquio Hotel, por ali reunia-se alguma da velha guarda dos metaleiros dos anos 80. Foi bom ver algumas caras que não via há alguns aninhos, já sem contar com os já costumeiros frequentadores destes eventos.
Foi o início de uma semana louca sem dormir...


Quinta-feira há Metallica, Machine Head e Moonspell no RIR

terça-feira, abril 22, 2008

O AUSTRALIANO DAS CAVERNAS E AS MÁS SEMENTES


Ontem, regressei à capital para um dia bem preenchido com um fim de noite perfeito na companhia de Nick cave.
Aproveitei a folga para tratar de uns assuntos pessoais em Lisboa, à tarde houve, como não poderia deixar de ser, cinema. Já passava bastante das sete da tarde quando cheguei à Rua das portas de Stº Antão, como era tarde já não foi possível um jantar em condições, tive que me contentar com uma sandezita e uma cerveja numa daquelas tascas da zona. Isto, porque nestas coisas de concertos gosto sempre de chegar cedo. Além disso já sabia que a sala ia estar cheia.

A primeira boa surpresa foi o início do espectáculo, que para grande espanto meu, começou exctamente à hora marcada no bilhete. Coube a Dave Graney & the Lurid Yellow Mist a dificil tarefa de entreter as hostes. O som do compositor australiano até me pareceu bastante interessante, no entanto o pessoal estava ali para celebrar os ambientes mais negros de Cave e companhia.
Finalmente, alguns minutos depois das dez, as luzes voltam a apagar-se e ouve-se então o primeiro grande rugido da multidão, a celebração começara.

"Night of The Lotus Eaters", do novíssimo "Dig Lazarus, dig", foi a música que abriu o espectáculo. Vestido de escuro com o seu novo bigode e dançar frenético, Cave só conseguia ser suplantado na sua bizarria pelo rasputiniano Warren Ellis. O músico australiano não faz esquecer Blixa Bargeld mas consegue sempre roubar algum protagonismo ao mestre em palco.

Ao longo de mais de duas horas de concerto as músicas novas iam-se cruzando com as velhinhas, num autentico ritual de devoção e entrega de parte a parte que fez mesmo esquecer as várias falhas, que até se desculpam se pensarmos que este foi o concerto de abertura da digressão de "Lazarus". A máquina ainda não estava bem oleada, e isso notou-se principalmente nos longos intervalos entre os temas, quando a banda parecia ainda estar a decidir qual seria o tema seguinte. Directo e irreverente, como sempre não se coibiu de gozar a situação com um "It's a fucking disaster".


Depois de grandes momentos com "Tupelo", "Red Right Hand", "Let Love in" e "Papa Won’t Leave You, Henry" intercalados pelo desfilar das novas canções, o concerto terminava em grande com "Stagger Lee", a versão de Cave de um dos mais musicados assassinos da história americana. Mas o melhor ainda estava para vir...

No primeiro encore Cave testa a sua inabalável relação com o público, pedindo-lhes para entoarem o "Oh Mamma!" de "Lire of Morpheus". A partir daí aumentou a empatia e começou a pedir sugestões ao público, o que alimentou um pouco uma certa idéia de improvisação. Pedida ou não, ele foi o "Wanted man, in Lisbon" que acabou o encore com um arrepiante "Into my Arms" cantado na integra em coro pela assistência.

O segundo encore foi rematado com mais dois temas de "Lazarus" "We Call Upon The Author" e "Albert Goes West".
O remate da noite foi feito com "Nobody’s Baby Now".

Nick Cave, we love you too! Volta depressa que as falhas estão perdoadas.
Hoje por esta hora ainda deve estar a tocar no Porto.

Já agora, eu não vou lá estar, mas aconselho vivamente os concertos do ex-Bad Seeds, Blixa Bargeld com os seus Einstürzende Neubauten dia 3 de Maio na Casa da Música e no dia 4 na Aula Magna

segunda-feira, março 31, 2008

quarta-feira, março 05, 2008

A GUITARRA DEIXOU DE TOCAR


Jeff Healey (1966-2008)

Foram 40 anos a lutar contra o mesmo cancro que lhe levou a vista quando tinha apenas um ano de idade.
Felizmente o ser humano tem essa fantástica capacidade de transformar em forças as suas fraquezas e na adolescência Jeff já era um virtuoso da guitarra.
Aos 41 anos a sua guitarra deixou de chorar.

domingo, fevereiro 24, 2008

CENSURADOS


Esta lembrou-me o Miguel em resposta ao meu desafio.

domingo, janeiro 13, 2008

RAGE AGAINST THE MACHINE


Foi um dos melhores concertos da história do Super Bock Super Rock. Agora eles estão de volta e vão tocar na edição deste ano do Festival Alive.
RATM, dia 10 de Julho de 2008
Ben Harper, dia 12 de Julho de 2008